Nesta semana do orgulho LGBTQ, o Instituto Bia Dote selecionou algumas matérias que falam sobre a saúde mental nas populações LGBTQ.
Queremos lembrar que os problemas sociais, como o preconceito e a violência contra a população LGBTQ, são problemas que interessam aos esforços de prevenção do suicídio e valorização da vida. Se pensamos em formas efetivas de promover saúde mental e saúde pública, precisamos considerar formas mais dignas de existir na sociedade para todos. Por isso, essas lutas são tão importantes!
Vale a leitura e a reflexão! ❤
Sobre:
Uma pesquisa irlandesa mostra como a LGBTfobia pode ser um dos fatores para desencadear transtornos mentais ou mesmo risco de casos de suicídio nessa população.
Esses dados são um alerta à necessidade de mudanças sociais e políticas voltadas ao combate dos preconceitos, o que é determinante na melhoria do estado de saúde mental e saúde pública, na prevenção do suicídio e na valorização da vida.
Sobre:
“A população LGBT é um dos grupos que mais sofre com danos à saúde mental causados pelo preconceito. Os entraves são ainda maiores as pessoas transsexuais.”
Como várias pesquisas têm mostrado, existe uma forte relação entre o preconceito contra pessoas LGBT e o adoecimento psíquico: ““Viver numa sociedade que discrimina sua orientação sexual, ou seja, seu afeto e desejo, seu direito de viver a vida amorosamente com uma pessoa de sua preferência, só pode adoecer não apenas quem é discriminado, mas toda a sociedade”, ressalta a especialista em saúde coletiva Kátia Souto, nessa matéria.
Sobre:
Quando dizemos que a população LGBT é especialmente vulnerável a desenvolver transtornos mentais ou mesmo ao suicídio, isso se deve não a sua orientação sexual, mas ao preconceito sofrido por essas população. Segundo pesquisa deste ano, é a ausência de suporte de familiares e amigos que aumenta o risco de transtornos mentais como ansiedade e depressão entre o público LGBT.
Precisamos pensar sobre isso!
Somente combatendo problemas sociais, como o preconceito, podemos atuar efetivamente na prevenção do suicídio e na valorização da vida.
Sobre:
Já sabemos que a população LGBT é uma das populações especialmente vulneráveis quando se trata de adoecimento psíquico, e que o combate à LGBTfobia é um dos caminhos necessários para a mudança dessa realidade. Um passo importante nesse caminho foi dado esta semana: a transexualidade deixou de ser considerada doença pela OMS.
“Mesmo antes de publicação do novo CID, desde janeiro de 2018, psicólogos estão proibidos de tratar travestilidade e transexualidade como doença ou anomalia, determinou o Conselho Federal de Psicologia (CFP). Profissionais estão impedidos de praticar qualquer ação que favoreça preconceitos, como terapias de conversão, reversão, readequação ou reorientação de identidade de gênero. Para o CFP, “é dever dos psicólogos contribuir para a eliminação da transfobia“.”